Tentando desenvolver armas mais baratas e eficientes para lidar com o poderio militar russo, a Ucrânia está investindo em uma nova geração de drones com capacidade para identificar e destruir aeronaves não tripuladas inimigas que se aproximam do seu território. Os drones Shahed, de design triangular, são os principais alvos.
O uso desses dispositivos de baixo custo é cada vez maior pelo governo de Volodymyr Zelensky, como foi possível notar no ousado ataque lançado no último domingo (1º). Na ocasião, a
Modelos FPV, como os usados para destruir os bombardeiros russos, podem alcançar 160 km/h de velocidade e transportar cargas explosivas. Custando até US$ 500 (R$ 2,8 mil), essas opções são úteis, ainda, contra veículos em solo, drones de reconhecimento e ataque, entre outros dispositivos.

Os drones podem substituir as armas convencionais?
Apesar do sucesso da Operação Teia de Aranha e em outras missões lideradas por Kiev, os modelos interceptadores de drones e outras aeronaves possuem limitações. Dessa forma, eles ainda não conseguem substituir totalmente as armas convencionais no campo de batalha.
Como alternativa aos dispositivos de baixo custo, a Ucrânia também costuma usar outras armas para conter os ataques russos. Contra os sistemas de mísseis mais poderosos, por exemplo, geralmente são usados os mísseis de defesa aérea Patriot fabricados nos Estados Unidos.
Dependendo da ofensiva, Zelensky pode acionar sua frota de caças F-16 fornecida por aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Em outras situações, é preciso usar uma solução mais simples como as metralhadoras instaladas em caminhões, embora esta opção não se apresente muito eficaz.
Vale destacar, também, que Vladimir Putin não fica para trás em relação aos investimentos em drones, tornando suas aeronaves mais difíceis de serem derrubadas. Uma das últimas inovações é a adição de câmeras e sistemas de manobras evasivas nos drones de asa fixa, permitindo que eles escapem das tentativas de interceptação.
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