Pelo menos 40 aviões russos foram destruídos durante um poderoso
Quanto às perdas financeiras, calcula-se que a destruição das aeronaves vai custar em torno de US$ 7 bilhões aos cofres do Kremlin, segundo o Financial Times, o equivalente a quase R$ 40 bilhões pela cotação do dia.

Danos podem ser irreversíveis
Se do lado ucraniano a Operação Teia de Aranha foi considerada um grande sucesso, para os russos ela está sendo tratada como tragédia. Segundo especialistas ouvidos pela BBC, a maioria das aeronaves afetadas dificilmente poderá ser substituída.
“Não se produz mais um Tu-95 há 30 anos e a produção e modernização do Tu-160 é feita em uma escala muito limitada, por isso, repor as aeronaves perdidas será um grande desafio”, afirmou o especialista em temas de defesa, Justin Bronk. O Tu-22M é outro que já não sai de fábrica desde os anos 1990.
A mesma visão é defendida pelo Instituto de Estudo de Guerra dos Estados Unidos (ISW), para o qual os aviões danificados são “impossíveis de substituir”. Dessa forma, a Rússia terá que repensar o uso dos bombardeiros estratégicos que restaram, se quiser evitar novas perdas.
O ISW acredita que Moscou apostará em aviões de menor porte, como o Sukhoi, que precisa entrar no território ucraniano e superar os sistemas de defesa aérea locais para realizar os disparos de mísseis e bombas. Trata-se de uma mudança importante na estratégia, pois os modelos destruídos faziam os lançamentos sem sair da Rússia.
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