O Google publicou nesta quinta-feira (25) um comunicado em que reforça sua oposição à Lei dos Mercados Digitais (DMA), em vigor na União Europeia. A empresa se junta à Apple no coro contra a regulamentação, que, segundo as big techs, tem gerado consequências inesperadas e prejudicado a experiência dos consumidores europeus.
De acordo com a companhia, a DMA dificulta a implementação de mecanismos de segurança no Android ao forçar a desativação de proteções consideradas legítimas. Isso, na visão do Google, aumenta o risco de golpes e links maliciosos.
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Para as empresas, o impacto é direto: a lei ameaça pilares dos seus modelos de negócio, como a manutenção dos ecossistemas fechados. Por outro lado, a regulação também cria mais espaço para concorrentes, ainda que amplie a superfície exposta a riscos. Como já aconteceu em outras fases da evolução da internet, a expectativa é que o setor se adapte e mitigue essas vulnerabilidades ao longo do tempo.
Outro ponto relevante é o precedente que a DMA abre. Reguladores de outros países podem se inspirar nas regras aplicadas na Europa. No Brasil, por exemplo, órgãos de defesa da concorrência costumam acompanhar de perto movimentos da União Europeia e podem adotar medidas semelhantes para frear monopólios digitais — algo que as big techs tentam evitar.
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