ANPD rejeita proposta e mantém proibição de ‘venda de íris’ no Brasil

A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) manteve a proibição da “venda de íris” no Brasil ao negar novo recurso da Tools for Humanity, responsável pelo projeto, que continua impedida de oferecer criptoativos em troca do cadastro de dados biométricos. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União nessa quarta-feira (06).

Em janeiro, o órgão notificou a empresa quanto à distribuição de e-tokens às pessoas que permitiam a coleta de seus dados, incluindo o registro da íris, por meio de um dispositivo chamado Orb, possibilitando a criação da World ID. Essa identidade digital comprova que o usuário é humano e não um robô, podendo ser usada para fazer login em serviços online, substituindo as senhas convencionais.

Em contrapartida, os participantes da iniciativa recebiam criptoativos como recompensa, chamados Worldcoins, que podem ser vendidos e trocados por reais. O valor depende da cotação do e-token no dia, mas algumas pessoas relataram ter conseguido até R$ 300.

A iniciativa contava com dezenas de postos de atendimento na cidade de São Paulo (SP), a primeira do país a receber o projeto. No entanto, a coleta dos dados biométricos está suspensa, atualmente.

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