TikTok: prazo para decidir o futuro do app nos EUA deve ser ampliado mais uma vez

O prazo para solucionar o impasse referente ao futuro do TikTok nos Estados Unidos deve ser ampliado mais uma vez, como afirmou Donald Trump nesta terça-feira (17). A definição sobre o tema deverá acontecer até o dia 19 de junho, mas o fim do imbróglio parece estar longe de acontecer.

Caso o adiamento se confirme, será a terceira vez que o presidente dos EUA muda a data limite para decidir a respeito da venda das operações do app de vídeos curtos no país. A primeira aconteceu assim que ele assumiu o novo mandato, em janeiro, e a segunda no mês passado.

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Na ocasião, foi definido um novo prazo de 75 dias para que as partes chegassem a um acordo, o que não aconteceu mais uma vez, levando a decisão para o dia 19 de junho. Teoricamente, o app será banido dos EUA nesta data, caso não haja uma solução para o impasse ou mais um adiamento.

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A ByteDance ainda não chegou a um acordo sobre a venda do TikTok nos EUA. (Imagem: Getty Images)

Por que Trump mudou de ideia em relação ao TikTok?

Curiosamente, o republicano foi um dos maiores apoiadores do banimento do app de vídeos curtos nos EUA. Assim como outras autoridades, ele alegava preocupações quanto à segurança nacional e o suposto controle da rede social pelo governo chinês, que teria acesso aos dados coletados dos usuários.

No entanto, o aplicativo se tornou uma das plataformas mais utilizadas por ele durante a campanha para as eleições presidenciais de 2024. Na visão de Trump, os vídeos postados no serviço da ByteDance teriam sido essenciais para aproximá-lo do público jovem, garantindo votos que o ajudaram a sair vencedor no pleito.

Desde então, o chefe da Casa Branca mudou de tom ao falar do TikTok, chegando a dizer que tem um “carinho especial” com o app. Ele também vem atuando na intermediação da venda junto à controladora chinesa, afirmando que há compradores dispostos a um alto investimento para sacramentar o negócio.

Várias empresas foram citadas como interessadas na compra da rede social de vídeos, como a Oracle, que hospeda boa parte dos dados da plataforma em seus servidores nos EUA. O youtuber MrBeast e o bilionário Elon Musk também surgiram entre as possibilidades, mas o último negou qualquer interesse.

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