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  • Nintendo vence processo contra streamer que pirateava, mas perde contra Palworld

    O Halloween chegou, mas o terror maior hoje é para os gamers — e ele vem em forma de anúncios, rumores e notícias envolvendo processos! Os advogados da Nintendo seguem dando “apavoro” em quem pirateia jogos da empresa, mas nem tudo são vitórias para a companhia.

    Além disso, como estamos no dia das bruxas, o destaque também fica para o novo capítulo de Poppy Playtime, que promete trazer mais sustos e mistérios para quem sobreviveu às últimas aventuras no assustador mundo dos brinquedos da Playtime Co. 

    Além disso, dois gigantes voltaram a assombrar a internet: Half-Life 3 reapareceu nos rumores, e Silent Hill 2 pode estar a caminho de ainda mais plataformas. Confira agora tudo o que rolou nesta sexta-feira, 31 de outubro, no Checkpoint do Voxel!

    Nintendo vence processo contra streamer que pirateava games da empresa

    A Nintendo venceu mais um processo envolvendo pirataria de seus jogos — desta vez contra o streamer Jesse Keighin, que chegou a transmitir cópias ilegais de títulos antes do lançamento oficial. 

    O criador de conteúdo, que inicialmente poderia enfrentar mais de US$ 1 milhão em danos, acabou sendo condenado a pagar US$ 17,5 mil à empresa. Segundo o tribunal, Keighin também está proibido de continuar exibindo conteúdos protegidos por direitos autorais, além de distribuir emuladores e chaves criptográficas do Switch.

    Durante o caso, o streamer se mostrou provocador, zombando publicamente da Nintendo e até compartilhando métodos de pirataria em suas redes sociais, segundo relata o site Kotaku. Em determinado momento, ele chegou a ameaçar uma das advogadas da empresa, o que piorou ainda mais sua situação na Justiça. 

    Apesar disso, o juiz recusou o pedido da Nintendo para confiscar os equipamentos usados por Keighin, considerando o pedido “vago” e sem provas concretas. A decisão faz parte da ofensiva da Nintendo contra qualquer tipo de incentivo à pirataria, que também atingiu recentemente desenvolvedores de emuladores como o popular Yuzu

    Patente da Nintendo contra Palworld é rejeitada no Japão

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    Apesar de ter vencido o processo contra o criador de conteúdo, a Nintendo sofreu um revés jurídico em outro front. O Escritório de Patentes do Japão rejeitou uma das solicitações da empresa relacionada ao processo contra Palworld, o controverso jogo da Pocketpair frequentemente comparado a Pokémon

    A patente em questão tratava do sistema de captura de criaturas — semelhante ao uso de Pokébolas — e também de mecânicas de mira e arremesso de objetos, usadas para capturar ou iniciar batalhas no jogo. Segundo o documento de recusa, datado de 22 de outubro, a proposta da Nintendo “carece de passo inventivo”, ou seja, não apresenta inovações suficientes para ser patenteada

    O órgão citou exemplos de “arte prévia” que já usavam conceitos parecidos, incluindo ARK: Survival Evolved, Monster Hunter 4, Craftopia e até Pokémon GO. Apesar de a decisão não ser definitiva — a Big N ainda pode recorrer —, ela pode influenciar outros pedidos de patente do mesmo grupo ligados ao processo principal contra Palworld.

    Poppy Playtime confirma episódio 5 com trailer

    A Mob Entertainment confirmou oficialmente Poppy Playtime: Capítulo 5 — e o anúncio veio no clima perfeito: em pleno Halloween. O novo teaser mostra brevemente o que os jogadores podem esperar da próxima parte da assustadora saga dos brinquedos da Playtime Co., com destaque para um novo vilão apelidado de Puppetmaster. 

    O vídeo é curto, mas já foi o bastante para incendiar as teorias da comunidade, mostrando cenários inéditos como um laboratório científico, uma gosma misteriosa e até um letreiro em chamas com o nome de Poppy. Apesar da empolgação, o estúdio ainda não revelou data de lançamento nem preço para o novo capítulo. 

    Silent Hill 2 Remake pode ser anunciado em breve para Xbox

    O remake de Silent Hill 2, desenvolvido pela Bloober Team, pode finalmente estar a caminho dos consoles Xbox Series X|S. O game, que foi lançado originalmente como exclusivo de PS5 e PC, apareceu recentemente no site da ESRB (o órgão de classificação indicativa dos Estados Unidos) com uma nova certificação para plataformas Xbox. 

    A descoberta reforça a ideia de que a exclusividade da Sony era temporária, abrindo caminho para que mais jogadores enfrentem os horrores psicológicos da cidade amaldiçoada de Silent Hill. A atualização da listagem aconteceu em 31 de outubro — sim, bem no Halloween —, o que deixou os fãs ainda mais empolgados com um possível anúncio em breve, talvez até durante o The Game Awards.

    Half-Life 3 volta a ser tema de rumores

    Os rumores sobre Half-Life 3 também voltaram a circular com força nesta sexta-feira. Segundo o criador de conteúdo Tyler McVicker, do canal HLX Files, a Valve pode já estar trabalhando em um trailer oficial do aguardado game — que seria o “capítulo final” da franquia. Apesar do entusiasmo da comunidade, a Valve não confirmou nada oficialmente, então é bom manter as expectativas sob controle.

    E aí, o que você achou das novidades de games de hoje? Comente nas redes sociais do Voxel e TecMundo!

  • “Não é romantizar, é mostrar a complexidade humana”, diz ator de Roger Abdelmassih em Tremembé

    Quando a crueldade ultrapassa qualquer limite estabelecido pela sociedade, é comum que as pessoas tentem classificar o culpado por tal atrocidade como “monstro”. O termo funciona como um mecanismo de defesa: considerando que os casos mais cruéis são sempre cometidos por seres humanos, não é fácil aceitar que essas pessoas são, bem, gente como a gente. Os próprios criminosos podem recorrer a essa separação para não se igualarem aos seus companheiros de presídio.

    Entre os nomes que despertam essa dualidade estão Roger Abdelmassih e Cristian Cravinhos

    O primeiro estuprou 37 mulheres e foi condenado a 278 anos de prisão em 2010, com a pena posteriormente reduzida para 181 anos. O segundo recebeu 38 anos por participar do assassinato do casal von Richthofen.

    Ambos têm seus crimes relativizados — por eles mesmos ou pela opinião pública — e estão representados na série Tremembé, do Prime Video, que revisita casos reais com foco no convívio dos criminosos na penitenciária. O Minha Série teve a chance de conversar com os atores que os interpretam e com os criadores da série. Confira:

    Humanizar os criminosos sem romantizar

    Anselmo Vasconcelos é Roger Abdelmassih, ex-médico condenado por estuprar 37 mulheres

    Tremembé já começa evidenciando a frieza de Roger Abdelmassih. Anselmo Vasconcelos, ator que assumiu o papel, acredita que o roteiro, assinado por Ullisses Campbell e Vera Egito, o auxiliou muito nessa busca pela sua interpretação do personagem.

    “O roteiro criou a complexidade do Roger de uma maneira muito nuclear. Ele quer escapar daquela prisão porque ele vai morrer ali dentro, né? Então ele precisa, como todo ser vivo, sobreviver. A vida é uma luta pela sobrevivência. E o roteiro foi muito preciso nessa busca, você vê logo no primeiro episódio que a gente já narra de uma maneira cabal a perspectiva dele de estar ali lutando para não ser sucumbido por sua condenação. Então, uma das coisas que eu acho que é muito interessante nesse roteiro é que o Dr. Roger, ele não é um preso comum, né? Ele se notabilizou primeiro porque ele repetiu o crime mais de 30 vezes”, diz.

    Na série, todos os personagens são tratados de maneira humana, o que, para Anselmo, não quer dizer que eles sejam romantizados, mas sim colocados como pessoas reais e complexas. Ele cita Shakespeare como precursor dessa visão.

    “Ele é abordado pelas suas vítimas inclusive dentro da prisão. Tem uma cena magnífica em que uma das vítimas o encontra e fala diversas coisas para ele, e ele reage como se aquilo ali não estivesse acontecendo. Então, é um personagem que tem uma solidez shakespeariana. Porque o Shakespeare inventou a complexidade humana, né? Antes do Shakespeare não tinha a complexidade, as coisas eram brutais apenas. E no caso do Tremembé, a brutal realidade, ela é humanizada muito bem pela Vera Egito, né? Quer dizer, humanizar não é romantizar. Humanizar é mostrar que o homem é capaz de uma crueldade, de uma virulência que nenhum outro aspecto faz”, concluiu o ator.

    Casos cruéis demais para dividir opiniões

    Todos os presos do Tremembé foram condenados, ou seja: a justiça já tomou a sua decisão sobre eles. Por serem crimes famosos, a maioria conta com uma resposta da opinião pública bem clara, mesmo que nenhuma pergunta tenha sido feita. A roteirista Vera Egito sabe dessas percepções.

    Confira: Atores de Tremembé falam do peso de interpretar casal Nardoni: ‘Não saímos ilesos’

    “Tem uma cena em que a personagem da Bianca (Camparato) fala: ‘Nossa, tem crime que não tem condição, né’, em relação a um crime que realmente é terrível da outra personagem, que você vai ver mais para frente. O personagem do Kelner, às vezes as pessoas falam: ‘Ah, não, mas o Cristian (Cravinhos)  foi manipulado’. Tem gente que tenta relativizar ali, né? Ele próprio relativiza o que ele fez. E o Roger realmente, assim, ele é odiado por todo o mundo, né? Não tem jeito”.

    Ullisses acrescentou: “Ele reclama de estar misturado com pessoas… Com monstros”.

    Um homem manipulador, menos com seu irmão

    O ator Kelner Macêdo, ao interpretar Cristian Cravinhos, enfrenta o desafio da dualidade do personagem. De um lado, um homem condenado por ter matado um casal, do outro, uma figura que faz de tudo pelo irmão mais novo, Daniel.

    “É, acho que essa era a maior complexidade do Cristian, porque ele é muito contraditório e ele manipula muito o desejo, os sentimentos, tanto é que ele tem duas relações ao mesmo tempo e isso acaba gerando mil tretas e mil coisas nessa narrativa. Mas é um cara que foi capaz de cometer esse crime e que fala que cometeu o crime por amor. E a relação dele com o irmão dentro da prisão é o que mantém os dois vivos ali de fato, né? É o que mantém essa estrutura de pé, porque é o lugar afetivo do Cristian com o Daniel, e vice-versa. Acho que é o sentimento que existe de verdade. Os outros sentimentos, ele manipula, ele mente, ele fala, ele aproveita da situação. O Daniel não, o Daniel é realmente um pilar que mantém ele de pé. E isso foi difícil de encontrar, mesmo”, comenta Macêdo.

    A série trata muito sobre as relações desenvolvidas dentro da prisão, com foco para o “triângulo amoroso” entre Suzane von Richthofen, Elize Matsunaga e Sandrão. Mas Cristian Cravinhos também se aproveitava dessas oportunidades.

    “Ele é um pavão, né? Ele se acha, ele estabelece um jogo de sedução o tempo todo naquele espaço, ele tem plena consciência de que ele está ali pagando por um crime que cometeu. Ao mesmo tempo, sim, ele quer sair porque ele quer ir para a rua, ele quer viver. E aí ele vai na saidinha e a primeira coisa que ele faz é de fato ir viver, né? Um desejo novo, uma adrenalina nova, uma aventura nova. Então é um personagem que tem um contorno bem contraditório e acho que esse foi o desafio, assim, de construir o Cristian. Poder abarcar todas essas contradições que ele carrega”, adiciona.

    Se apoiar nessas relações foi a estratégia de Kelner para conseguir decifrar Cristian Cravinhos, entendendo quem ele era por meio das outras pessoas e deixando de lado seu próprio julgamento. Kelner comentou que a estratégia usada “foi me afastar o máximo possível do meu julgamento pessoal. Foi dar uma limpada assim mesmo no Kelner e abrir espaço para que essas relações existissem de fato e com a importância que elas tinham cada uma, né?”.

    “Porque eu acho que é isso — a gente, se relacionando, descobre quem você é de fato, né? Quando você está em relação com outra pessoa. E a gente se relaciona com cada pessoa de maneira diferente. Então tem um Cristian para cada pessoa. Acho que isso norteou também um pouco a minha construção assim”, finaliza.

    Tremembé conta com 5 episódios, um para cada crime destacado, e já está disponível no Prime Video. Já assistiu à produção? Comente nas redes sociais do Minha Série! Estamos no Threads, Instagram, TikTok e até mesmo no WhatsApp. Venha acompanhar filmes e séries com a gente!

  • Melhores tvs para a sala de estar: 8 modelos ideais

    Descobrir e compras as melhores TVs para a sala de estar parece simples, até você se deparar com dezenas de modelos, tamanhos e tecnologias diferentes. OLED, QLED, Mini LED, 4K, 8K… o mercado evolui rápido, e a escolha certa depende de entender o espaço, o uso e o orçamento.

    Neste artigo, explicamos o que faz uma TV ser ideal para a sala, quais critérios realmente importam e ainda apresentamos 8 modelos recomendados para 2025, todos disponíveis no Brasil. 

    A ideia é ajudar você a montar uma sala digna de cinema, seja para maratonar séries, jogar ou curtir filmes em família.

    Além disso, abordaremos novas tendências, como TVs com inteligência artificial, integração com assistentes virtuais e tecnologias de imagem cada vez mais realistas.

    Vamos conferir?

    Para escolher as melhores TVs para a sala de estar, é preciso levar alguns pontos em consideração para não errar na compra. (Fonte: Pixabay)

    8 melhores TVs para a sala em 2025

    Selecionamos os melhores modelos de TVs para a sala de estar com ótimo desempenho, boa reputação no mercado e disponibilidade no Brasil, divididos por faixa de preço e tipo de painel.

    Lembrando que as faixas de valores são as mais recentes, mas podem variar conforme tamanho, loja e condições de pagamento. Verifique sempre antes da compra.

    1. LG OLED Evo C3 4K (55″ a 77″)

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     LG OLED Evo C3 4K. (Fonte: LG)
    • Faixa de preço: entre R$ 6.000 e R$ 11.000

    Ideal para quem busca uma experiência cinematográfica. O painel OLED entrega pretos absolutos, contraste perfeito e fidelidade de cores. O processador α9 Gen 6 AI ajusta imagem e som automaticamente, e o webOS 23 integra assistentes virtuais e comandos de voz.

    2. Samsung Neo QLED QN90D 4K (55″ a 85″)

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    Samsung Neo QLED QN90D 4K. (Fonte: Samsung)
    • Faixa de preço: entre R$ 7.000 e R$ 14.000

    Com tecnologia Mini LED, brilho intenso e cores realistas, é perfeita para salas bem iluminadas. Suporta HDMI 2.1, taxa de 120 Hz e recursos de IA para otimizar o conteúdo. O sistema Tizen 2025 é ágil e personalizável.

    3. TCL C755 QD-Mini LED 4K (55″ a 75″)

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     TCL C755 QD-Mini LED 4K. (Fonte: TCL)
    • Faixa de preço: entre R$ 4.800 e R$ 8.000

    Um dos melhores custo-benefício do ano. O painel QD-Mini LED entrega brilho superior a 1.000 nits, áudio Onkyo e suporte a Dolby Vision IQ e HDR10+. Perfeita para quem busca desempenho premium com preço competitivo.

    4. Samsung QLED Vision AI (50″ a 65″)

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    Samsung QLED Vision AI. (Fonte: Samsung)
    • Faixa de preço: entre R$ 2.800 e R$ 4.500

    Com foco em inteligência artificial, a linha Vision AI ajusta cor, brilho e som conforme o ambiente. O design slim e o modo Ambient a tornam ideal para salas modernas. O sistema Tizen permite integração completa com Alexa e SmartThings.

    5. LG NanoCell QNED80 (55″ a 65″)

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     LG NanoCell QNED80. (Fonte: LG)
    • Faixa de preço: entre R$ 3.500 e R$ 5.500

    Excelente equilíbrio entre preço e performance. O processador α7 Gen 6 AI melhora o upscaling de conteúdos Full HD para 4K, e o painel NanoCell garante boa saturação de cores. O webOS 23 traz ThinQ AI e AirPlay 2.

    6. Samsung Crystal UHD BU8000 (50″ a 75″)

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    Samsung Crystal UHD BU8000. (Fonte: Samsung)
    • Faixa de preço: entre R$ 2.200 e R$ 3.200

    Modelo intermediário com visual elegante e processador Crystal 4K. Indicado para quem quer boa imagem em 4K sem pagar por tecnologias premium. Ideal para salas médias.

    7. TCL QLED C645 4K (50″ a 65″)

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    TCL QLED C645 4K. (Fonte: TCL)
    • Faixa de preço: entre R$ 2.500 e R$ 3.800

    Equipado com Google TV e painel QLED, oferece excelente contraste e cores vibrantes. Indicado para quem busca HDR de qualidade e interface fluida.

    8. LG Smart TV UQ8050 4K (43″ a 55″)

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    LG Smart TV UQ8050 4K. (Fonte: LG)
    • Faixa de preço: entre R$ 1.900 e R$ 2.600

    Smart TV de entrada com 4K, webOS 23 e ThinQ AI. Compatível com HDR10 Pro e comando de voz. Ideal para salas pequenas que pedem algo funcional e moderno.

    O que considerar antes de escolher as melhores TVs para a sala

    O primeiro passo é entender o que define uma boa TV para a sala. Quatro fatores são fundamentais:

    • Tamanho da tela: deve acompanhar a distância entre o sofá e a TV. Uma tela grande demais em um ambiente pequeno causa desconforto visual;
    • Qualidade da imagem: painéis OLED, QLED e Mini LED entregam contraste superior e cores vibrantes;
    • Som: procure modelos com Dolby Atmos ou compatibilidade com soundbars;
    • Design e recursos inteligentes: sistemas como Google TV, webOS e Tizen trazem assistentes de voz, IA e integração com casa conectada.

    Qual o tamanho ideal da TV para sala

    A dúvida mais comum é o tamanho. Uma distância de até 2 m pede modelos entre 50″ e 55″. Se a sala tiver de 2,5 m a 3 m, 65″ ou 75″ oferecem uma experiência mais imersiva.

    Lembrando que, quanto maior a resolução, especialmente em TVs 4K, mais próximo você pode assistir sem perder nitidez. Aliás, para quem quer calcular a proporção exata entre polegadas e distância, há um método prático no artigo como calcular o tamanho ideal da TV 4K de acordo com a sala.

    Modelos compactos para salas pequenas

    Se a sua sala é menor, não é preciso exagerar no tamanho da tela. Modelos de 43″ a 50″ entregam ótima experiência visual e podem ser instalados em racks ou painéis sem ocupar espaço excessivo.

    Priorize telas QLED ou LED com brilho acima de 400 nits para lidar bem com a luz natural. Em ambientes pequenos, o áudio integrado costuma ser suficiente, mas se quiser reforçar o som, busque compatibilidade com soundbars via HDMI eARC.

    Entre os modelos compactos que se destacam estão a Samsung Crystal UHD BU8000 e a LG UQ8050, ambas equilibrando design fino e preço acessível. 

    Para entender qual sistema operacional se adapta melhor ao seu uso, descubra como escolher uma smart TV, que compara as principais plataformas do mercado.

    Escolher a TV certa para a sala de estar em 2025, portanto, é combinar tamanho adequado, qualidade de imagem, som imersivo e recursos inteligentes. As opções OLED e Neo QLED entregam o que há de melhor, enquanto modelos QLED e Crystal UHD garantem equilíbrio entre preço e desempenho.

    Quem quer conhecer o panorama do mercado pode conferir nossa seleção das 10 melhores marcas de TV disponíveis no mercado, com detalhes sobre reputação, durabilidade e suporte no Brasil.

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  • Gboard ganha atalho para facilitar digitação de números

    O Gboard, teclado virtual do Google, ganhou um novo gesto que promete agilizar a digitação de números. O recurso começou a ser distribuído na versão 16.2 do app e deve chegar a todos os usuários nas próximas semanas.

    Com a função ativada, a primeira linha do teclado QWERTY passa a exibir pequenos números sobre as letras. Para digitar um deles, basta tocar e arrastar o dedo para baixo na tecla correspondente — sem precisar alternar para o teclado numérico.

    • Leia mais:

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  • Black Friday: por que a inteligência artificial já começa a ser diferencial para as PMEs?

    É difícil chegar à coluna de novembro e não falar de um tema tão central para o varejo: a Black Friday. E, neste ano, quero conectar essa data simbólica a uma megatendência que tenho acompanhado de perto — o avanço das aplicações de inteligência artificial generativa entre pequenas e médias empresas.

    Lembro de três anos atrás, enquanto concluía meu mestrado em Stanford, ver alunos de ciência da computação espalhados pelo campus empolgados com um tal de ChatGPT que os ajudava em tarefas triviais. Três anos depois, a avalanche é realidade para todos que estão lendo esta coluna.

    Grandes organizações já usam a tecnologia em tarefas operacionais, análises sofisticadas e produtos que chegam ao consumidor. Em pouco tempo, o uso pessoal e corporativo se tornou muito mais profundo e complexo.

    Mas, para as PMEs brasileiras, a curva de adoção é diferente. Pesquisas recentes mostram que o tema está ganhando espaço: um levantamento da Serasa Experian indica que 47% das pequenas e médias empresas já usam ou pretendem usar inteligência artificial em seu dia a dia.

    Ainda assim, a minha experiência prática mostra que esse número não traduz profundidade de uso. A maioria experimenta a IA em tarefas isoladas — respostas automáticas, geração de textos, apoio pontual ao marketing. É um uso legítimo, mas superficial.

    Somente agora começam a surgir os primeiros early adopters aplicando IA em problemas reais de operação e decisão. São empresas que usam a tecnologia de forma estruturada, dentro dos fluxos críticos do negócio. Esse é o ponto de inflexão: quando a IA passa a operar dentro da empresa, e não apenas ao redor dela.

    Tenho visto PMEs pioneiras avançando em duas dimensões complementares. A primeira é “para dentro”, automatizando tarefas internas — atendimento, reconciliação financeira, emissão de notas, resposta a clientes, gestão de pedidos. Aqui, a IA atua como um co-piloto operacional, eliminando atritos do dia a dia e liberando o empreendedor para pensar no negócio.

    A segunda é “para fora”, quando a IA influencia decisões de negócio: o que estocar, quanto precificar, onde investir em mídia, como distribuir produtos entre canais. É o momento em que a IA deixa de ser ferramenta e se torna motor de decisão. E quando essas duas frentes se conectam, o poder real aparece: a IA começa a conversar com os dados do negócio e a agir com contexto.

    Assim como no embedded finance, soluções de IA integradas aos sistemas de gestão ganham força porque já têm acesso ao arcabouço de dados e fluxos da PME. Aplicar inteligência diretamente na jornada de gestão torna o uso mais natural e o engajamento mais alto.

    Na Olist, por exemplo, estamos vendo PMEs construindo seus próprios agentes, automações e integrações sem precisar programar uma linha de código. Um agente pode sugerir ajustes de preço com base na elasticidade de demanda, criar um anúncio em marketplace ou antecipar uma compra antes da ruptura de estoque.

    A Black Friday é o primeiro grande palco onde essa diferença começa a aparecer. Não será uma ruptura imediata, mas o início de uma curva de aprendizado. As PMEs que já estão experimentando IA embarcada tendem a tomar decisões mais rápidas e embasadas, reagindo a flutuações de preço, ruptura de estoque e comportamento de consumo com mais precisão.

    Nos próximos ciclos, essa vantagem vai se ampliar. E quando a adoção se massificar, a IA deixará de ser diferencial e passará a ser infraestrutura básica de competitividade — assim como o ERP foi nos anos 2000.


    A próxima Black Friday ainda será humana, mas com o primeiro grupo de empreendedores assistidos por IA. Eles não serão maioria, mas serão aqueles que tomarão decisões mais inteligentes, rápidas e rentáveis. É assim que toda revolução começa: com poucos que decidem agir antes que o mercado perceba o que está mudando.

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